O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.| Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil
Ouça este conteúdo

Menos de um mês depois de sua queda no Ministério das Relações Exteriores, Ernesto Araújo será um dos primeiros alvos dos trabalhos da CPI da Covid. A comissão vai analisar se a atuação do ex-chanceler atrapalhou a compra de vacinas e de insumos necessários para o combate à pandemia do coronavírus e seu pedido de convocação para prestar depoimento já faz parte do pré-roteiro de trabalhos da CPI.

Para se defender das suspeitas da CPI, Araújo usou suas redes sociais e afirmou que sua atuação à frente do Itamaraty "não foi empecilho para nada". "Pelo contrário. Ajudei a implementar a estratégia traçada pelo Ministério da Saúde, que mantém o Brasil - como já em minha gestão - na posição de 5º país que mais vacina no mundo e um dos únicos com previsão de vacinar toda a população ainda em 2021, tal qual os EUA, Israel e Reino Unido", escreveu o diplomata.

"Nunca houve uma crise de vacinas", alegou na sua postagem. Visto como um dos responsáveis pelo Brasil ter demorado a comprar vacinas, Araújo será fortemente questionado sobre essa situação quando prestar depoimento na CPI. Ele diz que, desde sua saída do Ministério, não chegaram novas doses.

Publicidade
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]