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O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.| Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta segunda-feira (29) que os testes realizados no sistema das urnas eletrônicas não identificaram riscos para a segurança da eleição. A Corte apontou que foram encontradas cinco falhas, que não tem capacidade para causar interferência no resultado das eleições. Essas falhas serão corrigidas até o dia do próximo pleito.

"Nenhum dos ataques conseguiu ser bem sucedido relativamente ao software da urna. [...] Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições", disse Barroso. Foram seis dias de análises, em que 26 investigadores colocaram em prática 29 planos de ataques ao sistema. Ao todo, 24 ataques não conseguiram ultrapassar nenhuma barreira de segurança, como mostrou o portal G1.

O ministro afirmou que o ataque mais preocupante foi feito pela Polícia Federal. Apesar disso, o ataque da PF não conseguiria alterar votos. "Eles conseguiram entrar dentro da rede do TSE, mas não conseguem chegar no sistema de votação. Ou seja, é um ataque importante que temos que encontrar mecanismos de bloquear, mas não é grave porque só consideramos grave o que tem a potencialidade de alterar o voto do eleitor. E nenhum teve essa potencialidade", afirmou Barroso.

Um relatório será elaborado com base no resultado dos testes pela comissão avaliadora do sistema, formada por instituições públicas, de segurança nacional, da área científica e da sociedade civil.