Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães entrega crachá da Caixa ao presidente da República, Jair Bolsonaro .| Foto: Isac Nobrega / PR

O presidente Jair Bolsonaro celebrou a decisão do Banco Central em limitar a 8% ao mês os juros cobrados pelos bancos no cheque especial. "Qualquer medida que ajude a população é bem-vinda", disse. Segundo o presidente, a crítica sobre estes juros é antiga. "Cheque especial é uma crítica há muito tempo. As taxas são abusivas. Quem começou com isso tudo foi a Caixa Econômica. Tanto é que vou abrir uma conta na Caixa" disse o presidente.

Bolsonaro voltou a atribuir ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a responsabilidade pelas decisões da área. "Eu falei que não entendo nada de economia. Está dando certo é por que não me meto." A medida foi aprovada durante reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) - composto pelo ministro da Economia (Paulo Guedes), pelo presidente do Banco Central (Roberto Campos Neto) e pelo secretário especial da Fazenda (Waldery Rodrigues) - e entra em vigor em 6 de janeiro de 2020. Em outubro, segundo o BC, o juro médio do cheque especial ficou em 305,9% ao ano (o equivalente a 12,4% ao mês). Com a mudança, essas taxas devem cair praticamente pela metade, a 150% ao ano.