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O presidente Jair Bolsonaro.| Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Jair Bolsonaro voltou a reforçar, durante transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. Entre as decisões proferidas pelo magistrado, Bolsonaro destacou a proibição de operações policiais durante a pandemia, bem como a liberação de mais de "30 mil vagabundos" das cadeias. “Se não me engano, foi o próprio Fachin que libertou mais de 30 mil vagabundos por ocasião da pandemia”, disse o presidente.

Em dezembro do último ano, o ministro expediu habeas corpus coletivo para que fosse concedida prisão domiciliar a todos os detentos enquadrados no grupo de risco da Covid-19. A medida valeria apenas para os detentos de unidades superlotadas e em regime semiaberto que não cometeram crimes violentos. Segundo estimativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a medida poderia beneficiar 41 mil presos. Já no caso das operações, elas ficaram restritas a casos excepcionais e deveriam ser informadas e acompanhadas pelo Ministério Público estadual.

Ao lado do presidente na transmissão, o líder do PSL na Câmara, Vitor Hugo (GO), disse que pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que fosse feita uma semana específica para a votação de projetos de lei da área de segurança pública. A sugestão acontece em meio a críticas de lideranças ao governo por não priorizar as reformas prometidas, como a tributária e a administrativa. "Temos que dar uma ordem unida na questão da insegurança no Brasil", emendou Bolsonaro.