Jair Bolsonaro, presidente da República
Jair Bolsonaro, presidente da República| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (26) que "vários diálogos" entre o procurador da República Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa Lava Jato no Paraná, e membros do Ministério Público demonstram "perseguição" à sua família. No facebook, Bolsonaro afirmou que diálogos revelados entre procuradores da Lava Jato sobre vazamentos de dados de sua família ocorreram em 2019, quando ele já era presidente.

Ainda segundo o presidente, houve um movimento para "cooptar" seu entorno para a indicação do novo Procurador-Geral da República em 2019, quando escolheu Augusto Aras para o cargo. "A perseguição à família Bolsonaro se mostra em vários diálogos entre Dallagnol e membros do MP. Além de quebra criminosa de sigilos, a tentativa de cooptar o entorno do Presidente da República para a escolha do PGR em 2019", escreveu.

Na publicação, Bolsonaro compartilhou texto que cita um "complô" contra sua família, em especial contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), alvo de investigação que apura desvios de salários de funcionários em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).