Bolsonaro disse que vida pregressa do general iraniano Qassem Soleimani, morto na quinta-feira (2), era “voltada em grande parte para o terrorismo”.
O presidente da República, Jair Bolsonaro| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro voltou a contestar, em entrevista à SIC TV, afiliada à RecordTV, a vacina Coronavac desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. "A segunda mais usada aqui no país, a Coronavac, o prazo de validade dela é em torno de 6 meses, e muita gente tem tomado e não desenvolve anticorpo nenhum. Então, essa vacina não tem comprovação científica ainda", disse o presidente.

A Coronavac, entretanto, foi aprovada nos testes de fase três e teve o uso emergencial autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 17 de janeiro, e em junho pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo Bolsonaro, a vacina da Pfizer "tem mais credibilidade que a que foi e está sendo distribuída aqui", em uma referência à Coronavac, que foi o primeiro imunizante aplicado no país. Atualmente, é distribuída em volume muito maior em relação às doses do laboratório americano.