Os presidentes dos países do Mercosul e da Bolívia em registro oficial da 54ª Cúpula, em Santa Fé, na Argentina.
Os presidentes dos países do Mercosul e da Bolívia em registro oficial da 54ª Cúpula, em Santa Fé, na Argentina.| Foto:

O Brasil quer acabar com barreiras aduaneiras no Mercosul para importação e exportação de automóveis e açúcar. “A falta de acordo sobre esses setores fere a credibilidade do Mercosul. É injustificável que ainda não haja entendimento entre nós”, discursou o presidente Jair Bolsonaro, na 54ª cúpula do bloco, em Santa Fé. O acordo de comércio assinado com a União Europeia prevê que em 15 anos não haverá mais tarifa para importação de veículos europeus e que, daqui a sete anos, começará uma redução escalonada.

Enquanto isso, Brasil e Argentina possuem um acordo bilateral de protecionismo econômico, em que o Brasil pode vender com isenção de impostos, no máximo US$ 1,50 para cada US$ 1,00 importado da Argentina. O atual acordo vai até 2020. “Atuaremos pelo fim das repetidas prorrogações dos regimes especiais. Ou as tarifas são comuns ou não são. Não queremos uma união aduaneira pela metade”. Desde o surgimento do bloco, em 1991, o açúcar tem um regime de exceção ao livre comércio dentro do bloco.