O espaço, de 1 metro de profundidade e 90 centímetros de largura, fechado por três paredes de madeira e uma cortina, foi apelidado por deputados da oposição de “cabine da covid”
O espaço, de 1 metro de profundidade e 90 centímetros de largura, fechado por três paredes de madeira e uma cortina, foi apelidado por deputados da oposição de “cabine da covid”| Foto: Facebook/Câmara dos Deputados

Com a decisão da Mesa Diretora de manter a eleição da Câmara no formato presencial a despeito do avanço da pandemia do novo coronavírus, 21 cabines de votação foram espalhadas pela Casa para registrar, de forma secreta, a escolha dos parlamentares na disputa, marcada para segunda-feira, 1º. O espaço, de 1 metro de profundidade e 90 centímetros de largura, fechado por três paredes de madeira e uma cortina, foi apelidado por deputados da oposição de "cabine da covid". "Aquilo ali é um absurdo sanitário. Você não pode, nesse momento colocar uma fila de deputados em um espaço fechado. Você entra em uma cabine fechada, pode espirrar e tossir e, em seguida, entra outro", afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que é médica. "Não tem ventilação, o ar não vai circular ali", disse a líder do PCdoB, Perpétua Almeida, ao ver a instalação dos espaços no Salão Verde.