O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que deve concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados nas eleições de 2022.
O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que deve concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados nas eleições de 2022.| Foto:

O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que deve concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados nas eleições de 2022. Em entrevista à Gazeta do Povo, ele declarou que esse é um caminho natural. Ontem, Salles anunciou em suas redes sociais que retirou sua candidatura ao Senado após ser preterido por Tarcísio de Freitas na composição da chapa para a disputa do pleito em São Paulo. O atual ministro da Infraestrutura teria escolhido o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "O caminho natural é uma ideia de concorrer a uma vaga na Câmara Federal. Claro que as negociações partidárias, tudo isso, está ainda em curso, mas o caminho provavelmente deve ser esse”, afirmou.

"Há muitas pautas que eu reputo importantes. Uma delas, evidentemente, é a pauta ambiental, com esse viés de desenvolvimento econômico sustentável, de colocar as pessoas no centro do debate, respeitar os setores produtivos, trazer, efetivamente, a prosperidade como pré-requisito de uma boa sustentabilidade, uma boa proteção ambiental. Mas há outras pautas igualmente importantes: a diminuição do tamanho do Estado, uma pauta de segurança pública bastante estrita e rigorosa, enfim, a pauta conservadora do presidente Bolsonaro”, declarou Salles.

Sobre a escolha do nome de Skaf, o ex-ministro diz acreditar que Tarcísio tenha o objetivo de alcançar outros públicos e considera essa uma opção legítima, demonstrando não ver nenhum problema nessa questão. “Primeiro, nós estamos falando aqui de um momento pré-eleitoral em que não há escolhas definitivas. Mas o Tarcísio aceitou – como eu disse, ainda que não tenha oficializado isso por declaração – aceitou ser candidato ao governo do estado de São Paulo, atendendo a um chamado do presidente. Acho que tem muito mérito em ele ter aceitado e, consequentemente, tem o direito de ter quem ele quer junto com ele concorrendo ao Senado”, afirmou Salles. “É legítimo ele ter essa afinidade ou escolher pelo Skaf, e acho que o meu papel é não atrapalhar. Estou aqui para ajudar nessa concertação político-partidária da direita e, consequentemente, deixar esse caminho aberto para que haja um entendimento entre eles.”