Carlos França, chanceler brasileiro| Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
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O chanceler Carlos Alberto de Franco França afirmou nesta quinta-feira (6) que a chegada de 4 milhões de doses de vacinas do consórcio internacional Covax Facility é fruto do trabalho do Itamaraty na busca de vacinas para os brasileiros dentro da estratégia "diplomacia da saúde". "É o primeiro resultado satisfatório numa corrida contra o tempo", disse durante sessão na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.

O chanceler lembrou que o primeiro lote da Covax, num total de 1 milhão de doses, desembarcou no Brasil em março e previu que o País deve receber 4 milhões de doses adicionais em maio. "Diante da pressão internacional, este é um grande êxito do trabalho conjunto com Congresso que levou à antecipação dessa quantidade de vacinas", afirmou.

O chanceler disse que o maior gargalo na obtenção das vacinas contra a Covid-19 em todo o mundo é a capacidade de produção das empresas farmacêuticas. França adiantou, no entanto, sobre a quebra de patentes, que corresponde a um licenciamento compulsório, que poderá comentar sobre a recente mudança de posição dos Estados Unidos, anunciada ontem, sobre essa questão no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

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Além disso, salientou que, no caso de necessidade, um acordo na OMC (chamado de Trips) e a lei brasileira já permitem a produção local sem ruptura dos acordos internacionais no caso de necessidade.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]