Presidente da CPI, Omar Aziz, é cercado por colegas da comissão após dar voz de prisão a depoente que estaria mentindo.
Presidente da CPI, Omar Aziz, cercado por colegas da comissão.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A CPI da Covid pretende pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reconsidere o habeas corpus concedido ao dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, que o autoriza a ficar em silêncio durante depoimento à comissão. Maximiano deve ser ouvido pelos senadores após o fim do recesso parlamentar, no início de agosto. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo. Maximiano será ouvido na CPI no início de agosto, após o fim do recesso.

A empresa indiana Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin, negou nesta sexta-feira (23) a autenticidade de documentos apresentados pela Precisa ao Ministério da Saúde. Em fevereiro, a Precisa vendeu 20 milhões de doses da Covaxin ao ministério por R$ 1,6 bilhões.

“Depois de falsificar documento, ainda vão dar para ele um habeas corpus? Espero que ele possa falar e explicar essa falsificação de documentos. A denúncia não é feita pela CPI, é feita pela empresa”, disse o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM).