O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), idealizador da CPI| Foto: Pedro França/Agência Senado.

Além dos senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Styvenson Valentim (Podemos-AC), o senador Weverton (PDT-MA) também decidiu retirar seu apoio para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as suspeitas de corrupção no Ministério da Educação (MEC).

O recuo foi informado ao jornal Folha de S.Paulo pela assessoria de imprensa do parlamentar. Com isso, a iniciativa, liderada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), perde ainda mais força, e passa a contar com 24 assinaturas, três a menos que o necessário.

Desde que foi anunciado, o pedido de CPI passou a ser alvo de intensa pressão contrária do governo, que teme prejuízo eleitoral ao plano de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Oriovisto e Styvenson disseram que a CPI poderia servir mais a propósitos políticos que a uma efetiva investigação dos repasses de verba do MEC.

Na sexta (8), a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) denunciou que sua assinatura no requerimento foi forjada e pediu investigação sobre o caso.