Plenário da CPI da Covid
Plenário da CPI da Covid| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A CPI da Covid do Senado vai pedir a prisão preventiva e a apreensão do passaporte do lobista Marconny Faria, que deveria prestar depoimento ao colegiado nesta quinta-feira (2), mas não compareceu e nem foi localizado pela Polícia Legislativa.

Faria apresentou à comissão, na quarta-feira (1), um atestado médico emitido pelo hospital Sírio Libanês que dava a ele afastamento por 20 dias, por conta de dores na região pélvica. O documento foi contestado pela cúpula da CPI. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou que pediria ao corpo médico do Senado que entrasse em contato com o Sírio Libanês para apurar a real gravidade do estado de saúde de Faria. E na noite da quinta, o vice-presidente do comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), falou que o médico que assinou o atestado havia se retratado e optara por retirar a validade do documento. Com isso, o depoimento da quinta estaria mantido.

Mas Faria não compareceu. A CPI pediu à Polícia Legislativa que o buscasse para o depoimento "sob vara" - isto é, sem a opção de escolha. Ele ainda não foi encontrado.