A Justiça do Rio de Janeiro acatou uma ação do Ministério Público e proibiu a realização de cultos religiosos presenciais na capital fluminense. Nesta semana, o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, havia permitido as cerimônias - tendo como base decreto do presidente Jair Bolsonaro que classificou os templos como "serviços essenciais". Na ação, o MP alegou que, por serem locais de difícil controle das medidas de isolamento, os espaços promoveriam aglomerações e poderiam acabar propagando ainda mais o coronavírus na cidade, que tem a maior taxa de letalidade do país. Ao citar a Defensoria Pública, o juiz Bruno Bodart, responsável pela decisão, considerou pertinente a preocupação com a suposta ausência de diretrizes técnicas nas medidas adotadas pela Prefeitura. Segundo o MP, em nenhum momento o "direito ao culto” foi ignorado, já que há possibilidade de que as cerimônias sejam feitas de modo virtual.
Após liberação de Crivella, Justiça proíbe cultos presenciais no Rio de Janeiro
- 30/05/2020 16:13
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Publicidade
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast