coronavírus américa latina
Funcionário da imigração na Colômbia verifica temperatura de um homem na fronteira com a Venezuela.| Foto: Schneyder Mendoza/AFP

Segundo o Ministério da Defesa, não há nenhuma sinalização até agora em relação a fechamento de fronteira de Roraima com a Venezuela e a Guiana por causa do coronavírus, como pediu o governador do Estado, Antonio Denarium, ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Os militares reconhecem que a preocupação do governador é justa, principalmente em relação aos venezuelanos. Não há informações concretas de como está se disseminando a doença no país vizinho, que enfrenta problemas de censura na imprensa, além de grave crise econômica e social causada pela ditadura de Nicolás Maduro. Os militares lembram que, mesmo antes da pandemia, o número de venezuelanos fugindo do país era imenso e trouxe demasiados problemas ao estado de Roraima. Com o coronavírus se espalhando, e a falta de hospitais e atendimento, o serviço de saúde do estado se esgotaria.

O ministério ainda informou que, até o fim de sexta-feira, não havia recebido nenhuma confirmação positiva para coronavírus entre os militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. Até então, não havia nenhuma confirmação, também, entre os militares que estavam no voo que trouxe o presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva de Miami para Brasília na terça-feira. Estava nesse voo o secretário de Comunicação Social da Presidência, Fábio Wajngarten, que apresentou resultado positivo para o Covid-19.