Comércio em São Paulo durante a pandemia.| Foto: Nelson Almeida / AFP
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Um grupo de 181 economistas brasileiros assinou uma carta aberta em que pede maior efetividade nas medidas de combate à pandemia no Brasil. Entre eles estão os ex-ministros da Fazenda Pedro Malan, Marcílio Marques Moreira, Maílson da Nóbrega e Rubens Ricupero, e os ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga, Gustavo Loyola, Pérsio Arida, Ilan Goldfajn e Affonso Celso Pastore. O manifesto será enviado na próxima semana aos líderes dos três Poderes.

Os especialistas chamam a situação social de "desoladora" e detalham perspectivas de agravamento das condições econômicas do País. Dizem que a piora da perspectiva não se dá por ausência de recursos, mas pela falta de prioridade à vacinação. Pedem e detalham alternativas a quatro pontos: aceleração do ritmo de vacinação; incentivo ao uso e distribuição de máscaras; implementação de medidas de distanciamento social locais, com coordenação nacional; e criação de mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional.

Entre outros alertas, ele dizem que, com 40% da força de trabalho do País ganhando a vida de maneira informal e sem proteção contra o desemprego, é preciso ação imediata. Pedem também a retomada de medidas de apoio a pequena e médias empresas. Propõem ainda o andamento em paralelo "de uma reforma no sistema de proteção social, visando aprimorar a atual rede de assistência social e prover seguro aos informais."

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