Uma advogada que trabalhou para Frederick Wassef na cidade paulista de Atibaia contradisse a versão dada pelo ex-defensor do senador Flávio Bolsonaro e proprietário da casa em que Fabrício Queiroz foi preso em operação relacionada a investigação sobre suposta rachadinha no gabinete do parlamentar durante seu mandato na Alerj. Ao Jornal Nacional, da Rede Globo, Ana Flávia Rigamonte afirmou que começou a trabalhar no imóvel, registrado como escritório de Wassef, em maio de 2019 e permaneceu no emprego por sete meses, até o final do ano, deixando o escritório por motivos pessoais. Segundo ela, foi contratada para prestar serviços atendendo clientes que fossem ao local e durante aquele período conviveu com o ex-assessor. Segundo a advogada, Queiroz chegou à cidade depois da sua contratação, mas não soube precisar o mês em que isso ocorreu. Rigamonte revelou também que Marcia Vieira de Aguiar, a esposa de Queiroz, que está foragida, passava temporadas na casa. A versão diverge daquela dada por Wassef de que Queiroz não morava no imóvel. Ainda de acordo com a advogada, ela jamais recebeu orientações para vigiar Queiroz e destacou que suas funções não tinham relação com o ex-assessor. Questionada, Ana Flávia Rigamonte afirmou que nunca chamou Wassef de "anjo", mas preferiu não responder se o apelido foi usado em alguma oportunidade por parte do casal. O pedido de prisão de Fabrício Queiroz faz referência a uma pessoa chamada Ana, mencionada em trocas de mensagens entre Marcia e os filhos, mas não há detalhes sobre ela.
Ex-funcionária de Wassef afirma que conviveu com Queiroz por sete meses em Atibaia
- 24/06/2020 22:22
- Gazetado do Povo
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