Em nota, o procurador Diogo Castor de Mattos afirma que a punição foi desproporcional e aponta que a falta funcional teria ocorrido fora do exercício da função pública e não envolveu recursos públicos.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
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O procurador da República no Paraná e ex-integrante da Lava Jato, Diogo Castor de Mattos, afirmou nesta terça-feira (19) que vai recorrer da demissão aprovada ontem durante julgamento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Por seis votos a cinco, o órgão concluiu que Mattos cometeu improbidade e quebra de decoro ao contratar um outdoor em homenagem à operação e puniu o ato com a pena mais alta prevista na categoria.

Em nota, o procurador afirma que a punição foi desproporcional e aponta que a falta funcional teria ocorrido fora do exercício da função pública e não envolveu recursos públicos. “O CNMP mudou justamente neste caso sua orientação consolidada há anos no sentido de que a pena de demissão deve ser substituída pela de suspensão da atividade e dos vencimentos quando não há reincidência, entendimento esse que vinha sendo aplicado para fatos muito mais graves do que a acusação julgada neste momento, inclusive conforme decidido pela atual composição no ano de 2021”, aponta Mattos.

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