Senador Renan Calheiros (MDB-AL) manobra para esvaziar candidatura de Baleia Rossi para a presidência da Câmara.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL).| Foto: Agência Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin deu prazo de 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar se irá apresentar denúncia contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) por suposta propina da Odebrecht. O ministro determinou que a PGR avalie o relatório final apresentado pela Polícia Federal, que indiciou o senador por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A acusação é sobre suposto recebimento de propina da empreiteira em razão da construção de embarcações do Estaleiro Rio Tietê, segundo o jornal O Globo. Em agosto, a PGR argumentou que a PF não poderia indiciar autoridades com foro privilegiado e pediu ao STF para anular o indiciamento.

Além disso, a Procuradoria pediu que o delegado responsável pelo indiciamento, Vinicius Venturini, seja investigado por suspeita de abuso de autoridade. Já a PF disse ao Supremo que o regramento legal autoriza o indiciamento. Renan Calheiros diz considerar a ação uma perseguição política por ser relator da CPI da Covid.