Após declarações do governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel nesta terça-feira (26), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) rebateu as falas e negou que a operação Placebo, realizada contra ele pela PF, tenha sofrido interferência do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a investigação começou na Polícia Civil do Rio de Janeiro e que a Polícia Federal cumpriu decisão do STJ. "Você deveria pedir desculpas para a PF, para o ministro", afirmou Flávio. Mais cedo, Witzel afirmou que "a interferência anunciada pelo presidente da república está[ria] devidamente oficializada" e que o senador e filho do presidente deveria estar preso. Flávio Bolsonaro negou ter acesso a informações privilegiadas, mas afirmou que tem muita coisa para vir à tona contra o governante. "Isso não é nada perto do tsunami que pode chegar contra você. Pelo menos meia dúzia de secretarias vai ter problema", disse o senador durante transmissão ao vivo em seu perfil em uma rede social. Witzel foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação que investiga desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública decorrente da pandemia do novo coronavírus.
Flávio Bolsonaro diz que “tem muita coisa para vir” contra Witzel
- 26/05/2020 15:57
- Estadão Conteúdo
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