Ministro Gilmar Mendes disse que o Exército é cúmplice de um "genocídio" no Brasil por causa da alta mortalidade do novo coronavírus.
Gilmar Mendes, ministro do STF| Foto: Nelson Jr./STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu pedir informações ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, antes de decidir sobre um dos recursos ajuizados na corte por candidatos a prefeito enquadrados como "fichas-sujas", com base na decisão do ministro Kassio Nunes Marques que esvaziou a Lei da Ficha Limpa. Em despacho na terça, Gilmar estabeleceu o prazo de cinco dias para que Barroso se pronuncie sobre a reclamação do prefeito eleito de Bom Jesus de Goiás, Adair Henriques (DEM).

O prefeito eleito recorreu ao Supremo após ver seu processo no TSE suspenso pelo ministro Luís Roberto Barroso, assim como outros quatro candidatos "fichas-sujas". O presidente da corte eleitoral travou as ações alegando que é preciso aguardar uma decisão definitiva do plenário do Supremo sobre a liminar de Nunes Marques.