Frederick Wassef é dono do imóvel onde Fabrício Queiroz foi preso, em Atibaia (SP).
Frederick Wassef é dono do imóvel onde Fabrício Queiroz foi preso, em Atibaia (SP).| Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O Ministério da Educação. por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), firmou dois aditivos a um contrato da Globalweb Outsorcing, empresa ligada a Maria Cristina Boner Léo, ex-mulher do advogado Frederick Wassef,. Wassef foi advogado de Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas", e abrigou o ex-assessor Fabrício Queiroz em sua casa, em Atibaia. Com os aditivos, fechados em 2019 e 2020, o valor do contrato chegou a R$ 37,4 milhões, segundo o que consta no Portal da Transparência. Os acréscimos foram firmados mesmo depois de a Controladoria-Geral da União (CGU) apontar que os preços apresentados pelo consórcio Protec, do qual a Globalweb faz parte, estavam acima do que os registrados em licitações semelhantes. Segundo o órgão, o sobrepreço levou a um prejuízo estimado de R$ 4 milhões à União. O consórcio classifica o relatório da CGU como "esdrúxulo", e nega irregularidades. A Ebserh, por sua vez, afirma que os aditivos foram feitos "em caráter excepcional", enquanto uma nova licitação não é finalizada. As informações são do jornal O Globo.