Depois de o ministério da Economia anunciar que vai cortar do cafezinho a bolsas de estágio até o fim do ano, outros ministérios podem ter que adotar a mesma medida. O secretário Especial Adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Gleisson Rubin, não descarta que outras pastas tenham que adotar medidas similares diante da fraca arrecadação e da necessidade de cumprir a meta fiscal deste ano. "Não está excluída a possibilidade que eles venham a adotar medidas similares. É razoável que as despesas de suporte administrativo sejam contingenciadas."
O secretário adjunto da Fazenda, Esteves Colagno, afirmou que o objetivo do ministério da Economia foi dar o exemplo para as outras pastas. Ele disse que há muitos outros ministérios com orçamento apertado também, mas que caberá a cada um fazer a avaliação da sua situação financeira e decidir quais despesas cortar ou não. "A Economia [ministério da Economia] está de certa forma buscando dar um exemplo aos demais órgão. É um ano difícil, de ajuste, que a gente precisa racionalizar os nossos gastos. Essa é a nossa prioridade [até o fim do ano]", afirmou.