A bióloga Natália Pasternak, que falou à CPI em 11/06
A bióloga Natália Pasternak, que falou à CPI em 11/06| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) acusou a bióloga Natália Pasternak, que falou à CPI da Covid do Senado na semana passada, de estar "exercendo de forma ilegal a medicina". Em seu depoimento, Pasternak criticou o chamado "tratamento precoce" contra a Covid-19, com o uso de medicamentos como cloroquina e ivermectina.

"Segundo o Conselho Federal de Medicina e as normas que regulamentam o exercício profisional dos médicos, ao emitir pareceres e opiniões sobre tratamentos clínicos e recomendações de tratamentos médicos, a biológa está exercendo de forma ilegal a medicina. A bióloga Natália não possui atribuições legais para emitir opiniões sobre tratamentos medicamentosos, fatos esses que limitam várias de suas colocações e conclusões nesta CPI", afirmou Heinze durante reunião da comissão nesta terça-feira (15).

Heinze também criticou o que chamou de "ironia" feita por Pasternak a uma fala sua durante a reunião passada da CPI. Na ocasião, o senador disse que o "tratamento precoce" havia sido responsável pela cura de milhões de pessoas; e a bióloga respondeu que os curados também devem ter tomado "o chazinho da vovó". Para o senador, a fala de Pasternak mostra "um sarcasmo e um desrespeito muito grande com as áreas da medicina e da farmácia, como o uso de plantas medicinais e fitoterápicas".