Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, disse que vai por fim ao "liberou geral" de armas.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou nesta sexta-feira (13), que a intervenção na segurança pública do Distrito Federal prevista até o dia 31 de janeiro, não deve ser prorrogada, desde que a ordem seja garantida. As informações foram concedidas em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Como diz a Constituição, a intervenção é para restabelecer a ordem pública. Quando isso ocorrer, não tem porque manter”, explicou Dino.

O ministro tem procurado uma negociação com a governadora em exercício da capital, Celina Leão (PP), para que a intervenção acabe o quanto antes. "Houve um esgotamento do modelo em que a União financia e o DF cumpre. Esse modelo fracassou. Isso será discutido mais pra frente. Agora, assim que Celina assumir suas funções, a segurança pública será retomada," disse.

A intervenção na segurança do DF foi decretada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 8 de janeiro, após os atos de vandalismo aos Três Poderes. Para entrar em vigor, a medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. O interventor é o o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli.