Rompimento da barragem em Brumadinho aconteceu em 25 de janeiro de 2019.
Brumadinho, após o rompimento.| Foto: Douglas Magno/AFP

A Justiça em Minas Gerais acatou nesta sexta-feira (14) denúncia do Ministério Público do Estado e tornou réus 11 executivos da Vale, inclusive o ex-presidente da mineradora, Fábio Schvartsman, e cinco funcionários da empresa de consultoria Tüv Süd por homicídio doloso duplamente qualificado e crimes ambientais causados pelo rompimento da barragem da companhia em Brumadinho, em 25 de janeiro do ano passado, que levou à morte de 270 pessoas - 11 das quais ainda não foram encontradas. A denúncia também responsabilizava as empresas pelos crimes. O advogado de Fabio Schvartsman afirmou que ainda não comentaria a decisão por não ter sido comunicado oficialmente. A Tüv Süd disse que "continua profundamente consternada pelo trágico colapso da barragem em Brumadinho". A empresa ainda disse reiterar "seu compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos" e afirmou que "enquanto os processos legais e oficiais ainda estiverem em curso e até que se apurem as reais causas do acidente de forma conclusiva, a TÜV SÜD não poderá fornecer mais informações sobre o caso". A Vale não havia respondido até a publicação.