Liminar obtida por Flávio Bolsonaro travou investigações abertas a partir de dados do Coaf e da Receita: Supremo diz que compartilhamento não configura quebra de sigilo.
Liminar obtida por Flávio Bolsonaro travou investigações abertas a partir de dados do Coaf e da Receita: Supremo diz que compartilhamento não configura quebra de sigilo.| Foto: Pedro França/Agência Senado

A Justiça do Rio suspendeu nesta terça-feira (21) investigação do Ministério Público sobre o empresário Alexandre Ferreira Dias Santini. Ele é sócio do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) na empresa Bolsotini Chocolates e Café. A decisão se aplica apenas a Santini; o filho do presidente Jair Bolsonaro continua a ser investigado por suposta participação em esquema de desvio de salários de assessores ao parlamentar quando teve mandato na Assembleia Legislativa do RJ. Um dos alvo de operação realizada em dezembro, Santini teve concedido um habeas corpus. A defesa dele argumentou que o empresário não poderia ter sido incluído nos pedidos de busca e apreensão feitos pelo MP do Rio, uma vez que não constava como investigado no Procedimento Investigatório Criminal sobre o caso. Uma das hipóteses investigadas pela promotoria, porém, é de uso da loja de chocolates para lavar recursos públicos, ilegalmente desviados na "rachadinha".