O advogado-geral da União, André Luiz Mendonça, afirmou na sexta (20), que as empresas que foram alvo da Lava Jato não podem culpar o governo se eventualmente fecharem as portas. Mendonça, um dos cotados por Bolsonaro para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal, destina a um ministro "terrivelmente evangélico". Ele afirmou que o ciclo de negociações com empreiteiras alvo da operação está chegando ao fim. Os acordos de leniência já resultaram em cerca de R$ 11 bilhões, segundo Mendonça. Ele afirmou que pretende chegar a R$ 25 bilhões. O comentário de Mendonça foi uma resposta ao presidente do STF, Dias Toffoli, que disse, em entrevista na segunda (16), que a Lava Jato destruiu empresas.