A Promotoria de São Paulo suspendeu por seis meses uma investigação sobre ela alegando incertezas provocadas pela Lei de Abuso de Autoridade.
A Promotoria de São Paulo suspendeu por seis meses uma investigação sobre ela alegando incertezas provocadas pela Lei de Abuso de Autoridade.| Foto: Denise Andrade/AE

A Lei de Abuso de Autoridade, aprovada pela Câmara dos Deputados na metade do mês e enviada para sanção do presidente Jair Bolsonaro, já começou a causar os primeiros impasses judiciais. Nesta sexta-feira (30), a Promotoria de São Paulo suspendeu, por seis meses, uma investigação sobre Rosemary Nóvoa de Noronha, a Rose Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República e amiga de Lula. Segundo o Estadão, a Promotoria alegou incertezas provocadas pela Lei. No texto, o promotor Cassio Roberto Conserino, do Ministério Público paulista, diz que é necessário que o inquérito seja suspenso "até que a normalidade jurídica seja restabelecida, com o veto integral, parcial ou reconhecimento de inconstitucionalidade [do projeto de Lei de Abuso]. O processo apura supostas vantagens indevidas que Rose teria recebido da Cooperativa dos Bancários de São Paulo (Bancoop) durante governo de mandatários ligados ao PT.