“O relatório final da CPI da Pandemia não possui materialidade. Está baseado em narrativas que foram desmontadas”, afirmou Ricardo Barros.
“O relatório final da CPI da Pandemia não possui materialidade. Está baseado em narrativas que foram desmontadas”, afirmou Ricardo Barros.| Foto: Pedro França/Agência Senado

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, pediu nesta terça-feira (26) a abertura de um processo contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid-19, por abuso de autoridade e denunciação caluniosa. Barros pediu ao procurador-geral do Ministério Público Federal (MPF) a abertura de notícia crime no Supremo Tribunal Federal.

Segundo a defesa do parlamentar, houve parcialidade na condução da Comissão e a utilização da CPI como instrumento de ativismo político da oposição contra o Governo. “Demonstra o completo descompromisso da CPI da Pandemia com a apuração da verdade dos fatos. Ficou indisfarçável a tentativa proposital da CPI de ignorar a realidade trazida a partir dos elementos de prova levantadas, preferindo agarrar-se à narrativa que criaram. Tudo com a finalidade última de atacar o Governo”, aponta o documento.

“O relatório final da CPI da Pandemia não possui materialidade. Está baseado em narrativas que foram desmontadas. Todos os depoentes ouvidos negaram a minha participação na negociação das vacinas. Foram quebrados sigilos meus e das minhas empresas e nada foi encontrado. A denúncia é abuso de autoridade”, diz Barros.