Médicos e médicas de Cuba que trabalharam no programa Mais Médicos deixam o Brasil. O registro é de dezembro de 2018.
Médicos e médicas de Cuba que trabalharam no programa Mais Médicos deixam o Brasil. O registro é de dezembro de 2018.| Foto: Ana Volpe/Agência Senado

O governo federal estuda uma maneira de reaproveitar os médicos cubanos que permaneceram no Brasil após o fim da parceria do programa Mais Médicos com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que rompeu o contrato com o país em novembro de 2018. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o governo deve editar uma medida provisória em agosto alterando o programa e reincorporando esses profissionais.

Estima-se que dois mil, de oito mil médicos, permaneceram no Brasil. Eles devem atuar na atenção básica do SUS por um período de dois anos. Após esse prazo, terão de revalidar o diploma. A nova proposta do governo deve ser apresentada a parlamentares ainda nesta semana e também será discutida com secretários estaduais e municipais de saúde. No governo de Jair Bolsonaro (PSL), o Mais Médicos passou por uma reformulação e passou a priorizar profissionais brasileiros, formados no país ou no exterior. Mas, ainda enfrenta dificuldades para repor vagas em determinadas regiões do Brasil, o que já ocasiona movimentações regionais, como o Convênio Nordeste, que estuda firmar uma parceria própria com a Opas e fazer um Mais Médicos regional.