O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, teria sido deixado de fora de uma reunião realizada no Palácio do Planalto com outros médicos. Segundo a repórter da TV Band, Carolina Vilela, um dos assuntos foi o uso da cloroquina. Questionado se deve deixar a pasta ou o que pensava de ter sido excluído da reunião, o ministro foi enfático e disse que só trabalha com critérios técnicos e científicos. “Agora existem as pessoas que trabalham com critério políticos, que são importantes, deixe que eles trabalhem, eu não [me incomodo] porque não me ofende em nada. Eu estou olhando três coisas: foco, disciplina e ciência. Nós vamos nos pautar por isso até o limite de tudo o que estiver na nossa frente. Sempre. Se isso dá um barulho aqui ou ali, para mim é secundário, terciário ou quaternário. Eu não proíbo reunião de ninguém, as pessoas são livres para se reunir, para conversar”, afirmou Mandetta. Sobre a discussão da cloroquina ressaltou a responsabilidade médica na prescrição e nos efeitos que podem causar no paciente. “Querem me trazer sugestão seja do lado A ou B, tragam com ciência, pesquisa e referendado pelo Conselho Federal de Medicina. Medicamento é uma arma que está no arsenal dos médicos...e a responsabilidade da prescrição e dos efeitos que acontecem é dos médicos, para isso que existe uma ciência chamada medicina...estou obedecendo às regras da medicina e é em cima delas que vou trabalhar, com técnica, o resto eu não analiso”, finalizou.