Servidores públicos municipais protestam nesta quarta-feira (10) em frente à Câmara de São Paulo contra a reforma da previdência, conhecida como Sampaprev 2, proposta pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Mais cedo, em torno das 16h30, os manifestantes tentaram derrubar o portão para entrar no prédio da Câmara, mas houve uma intervenção da Guarda Civil Metropolitana (CGM) com bombas de gás lacrimogêneo, e disparos de balas de borracha, segundo a CNN Brasil.
A situação já foi controlada e os servidores seguem reunidos no Viaduto Maria Paula, no centro de São Paulo. A Polícia Militar está dando apoio à CGM durante o protesto. Entre os pontos da reforma, os manifestantes são contra o aumento da taxação de 63 mil aposentados do município que recebem mais de um salário mínimo (R$ 1.100).
A proposta prevê que esses aposentados deverão contribuir com uma alíquota de 14%. Atualmente, este percentual só é descontado de quem ganha acima de R$ 6.433. Os vereadores tentam votar o segundo turno do projeto, aprovado em primeiro turno no dia 14 de outubro. A prefeitura argumenta que a nova taxação é necessária para conter o rombo na previdência municipal, que está R$ 171 bilhões. Nunes afirmou que com a aprovação da reforma será possível diminuir o valor em até R$ 111 bilhões.