O maior entrave hoje às investigações sobre o assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes é a recusa de Google e Facebook em compartilharem informações sobre a movimentação online dos acusados do crime, o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, segundo o Ministério Público do Rio. Ambos estão presos desde março do ano passado. De acordo com a coordenadora do Gaeco/MPRJ, Simone Sibilo, esses dados são cruciais para a continuidade das apurações e a descoberta de possíveis mandantes do crime. "Nós já solicitamos o acesso e, hoje, nossos pedidos são alvos de mandados de segurança em análise no Superior Tribunal de Justiça", disse. A quebra de sigilo dos dados de navegação de Lessa e Élcio foi autorizada pelo juiz Gustavo Kalil, do 4º Tribunal do Júri, mas as empresas recorreram. O assassinato ocorreu há dois anos, em 14 de março de 2018.
MP cobra acesso a dados no Facebook e no Google de acusados da morte de Marielle
- 14/03/2020 21:10
- Estadão Conteúdo
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Publicidade
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast