O vereador Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro em reunião com o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, no dia 16 de fevereiro.
O vereador Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro em reunião com o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, no dia 16 de fevereiro.| Foto: Alan Santos/PR.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (23) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido para investigar a participação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do assessor Tercio Arnaud na viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Rússia. O pedido foi protocolado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) dentro do inquérito das milícias digitais.

Moraes deu cinco dias para a PGR se manifestar sobre o caso, pois cabe ao órgão decidir se existem elementos suficientes para abrir uma investigação sobre os fatos. No pedido, o senador pede a apuração das circunstâncias da viagem, e que a Presidência da República seja intimada para informar os detalhes da agenda de cada um dos integrantes da comitiva, com "a exposição sumária dos temas tratados e das contrapartes envolvidas".

Randolfe pede que sejam esclarecidos os "resultados individualizados e concretos das agendas dos integrantes da comitiva presidencial, inclusive e sobretudo daqueles integrantes do já conhecido "gabinete do ódio”, como o vereador Carlos Bolsonaro e o assessor Tércio Arnaud".