O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso no dia 14 de janeiro, por suposta omissão nos atos de vandalismo do dia 8/01.
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso no dia 14 de janeiro, por suposta omissão nos atos de vandalismo do dia 8/01.| Foto: Renato Alves/Agência Brasília.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta sexta-feira (5) manter Anderson Torres preso no batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal. A decisão ocorre após a PM descartar a transferência do ex-secretário de Segurança Pública do DF para um hospital penitenciário. O magistrado também autorizou que 38 senadores visitem Torres. No entanto, Moraes negou a visita dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES). Ele argumentou que os dois tem “conexão dos fatos apurados no presente Inquérito com investigações das quais ambos fazem parte”.

A decisão proíbe os senadores de entrarem no batalhão com qualquer acompanhante, assessor, segurança, imprensa ou familiares de Torres, informou o jornal O Globo. Além disso, a visitas devem ocorrer em grupos de cinco e eles não podem ingressar portando celulares, máquinas fotográficas, gravadores, computadores ou qualquer outro equipamento eletrônico. E também não podem levar mensagens de Torres a terceiros.

Poderão visitar o ex-ministro os senadores: Rogério Marinho, Styvenson Valentim, Oriovisto Guimarães, Tereza Cristina, Luiz Carlos Heinze, Zequinha Marinho, Izalci Lucas, Rodrigo Cunha, Jaime Bagattoli, Carlos Viana, Cleitinho, Laércio Oliveira, Ciro Nogueira, Esperidião Amin, Eduardo Gomes, Carlos Portinho, Plínio Valério, Chico Rodrigues, Jayme Campos, Magno Malta, Damares Alves, Hamilton Mourão, Efraim Filho, Eduardo Girão, Alan Rick, Professora Dorinha Seabra, Wellington Fagundes,Astronauta Marcos Pontes, Jorge Seif, Mecias De Jesus, Hiran Gonçalve, Vanderlan Cardoso, Lucas Barreto, Wilder Morais, Márcio Bittar, Sérgio Moro, Dr. Samuel Araújo e Irajá.