Moro chegou a se empenhar pessoalmente para manter o Coaf na Justiça. Órgão foi para a Economia e agora segue para o Banco Central| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta terça-feira (20) que a MP do Coaf, que transfere o órgão para o Banco Central, não coloca em risco a atividade do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que agora passa a se chamar Unidade de Inteligência Financeira (UIF). "Há uma série de receios a meu ver infundados em relação a essa MP", disse

O argumento de Moro é que a própria medida provisória garante a manutenção da estrutura de cargos que vinha sendo reforçada no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os atuais setenta servidores do Coaf migrarão para o BC. Na nova estrutura, o presidente Roberto Leonel, indicado por Moro para o órgão, ficou de fora. Auditor fiscal, ele dá lugar a Ricardo Liáo, que era diretor na gestão Leonel. Ele recebeu a missão do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente do BC, Roberto Campos Neto, para fazer uma transição suave do quadro de funcionários.

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