O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, admitiu mais uma vez erro do governo no combate ao desmatamento na Amazônia. Nesta sexta-feira (10), Mourão faz nova rodada de conversa com empresários após aumentar a pressão de investidores estrangeiros sobre o Brasil na questão ambiental. O desmatamento da Amazônia manteve o ritmo de alta no mês de junho, sendo o maior em cinco anos, mesmo com ação de militares na região desde maio. Mourão afirmou que o combate ao desmatamento, iniciado naquele mês, começou tarde e deveria ter sito colocado em prática ainda em dezembro do ano passado. "Começou tarde, lógico. O começo em maio vai nos dar uma melhor situação em relação a queimadas, mas não em relação ao desmatamento", disse o vice-presidente a jornalistas no Palácio do Planalto."Tenho colocado que vamos prosseguir nesse tipo de trabalho até final de 2022 ou até que a turma que desmata se dê conta que não dá mais para fazer isso", declarou Mourão. O vice-presidente deve pedir aos empresários a destinação de recursos na Amazônia após os investidores sinalizarem que poderão oferecer apoio.
Pressionado, Mourão admite atraso no combate ao desmatamento na Amazônia
- 10/07/2020 18:24
- Estadão Conteúdo
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Publicidade
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Tensão entre Israel e Irã atrapalha planos de Lula de aproximação com evangélicos
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio