O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou à CNN Brasil que a pasta dele não propõe gastar mais recursos da União, mas sim entregar as obras que já foram "consignadas" no Orçamento. "São necessários recursos [para concluir as obras], mas nada que extrapole a legislação ou ultrapasse teto de gastos", afirmou o ministro. Ele usou mais de uma vez a palavra excepcionalidade para se referir à situação fiscal de 2020, defendeu que o estado de calamidade pública não seja prorrogado e se disse "absolutamente favorável" à manutenção de parâmetros fiscais. Marinho reconheceu, contudo, que está "buscando alternativas" para conseguir o dinheiro para entregar as obras comandadas pelo governo. "Se fala em R$ 5 bilhões e se esquece que ultrapassamos [o déficit] em R$ 700 bilhões", defendeu. "As pessoas estão enxergando uma árvore e se esquecendo da floresta", metaforizou o ministro. Marinho disse ainda ser natural que haja pensamentos diferentes no governo e que a posição final passa pelo crivo do presidente Jair Bolsonaro.
“Não estamos propondo gastar mais, mas entregar as obras”, diz Rogério Marinho
- 14/08/2020 22:58
- Estadão Conteúdo
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