Expectativa do governo é preencher até 28 mil vagas do novo “Mais Médicos” até o final do ano.| Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
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O programa “Mais Médicos” foi relançado no final da manhã desta segunda (20) com a abertura de 15 mil vagas, sendo cinco mil por meio de edital e 10 mil por contratação direta dos municípios em contrapartida ao Ministério da Saúde. Entre as novas regras para a contratação está a preferência por profissionais brasileiros, embora estrangeiros tenham permissão para participar da seleção.

A expectativa do governo é contratar 15 mil médicos ao longo do programa além dos 13 mil que já estão com contratos ativos, com salários de R$ 12,8 mil acrescidos de ajuda de custo de moradia para trabalhar principalmente em cidades distantes dos grandes centros urbanos. Os profissionais que aceitarem permanecer em localidades vulneráveis vão receber um adicional de 10% a 20% por, pelo menos, 36 meses. O investimento nesta nova fase do programa soma R$ 712 milhões.

Já o incentivo aos médicos que utilizaram o Fies durante a formação receberão um adicional de 40% a 80% da soma total das bolsas de todo o período do programa. De acordo com as novas regras, os contratos terão validade de quatro anos prorrogáveis pelo mesmo período.

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“Nós queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros. Se não tiver, nós vamos fazer chamamento para que médicos estrangeiros ocupem essa tarefa”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o relançamento do programa.

De acordo com o Ministério da Saúde, os médicos que participarem do programa terão incentivos para a realização de especialização ou mestrado em até quatro anos, com o recebimento proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões mais remotas.

A estimativa do novo Mais Médicos é atender 96 milhões de pessoas na atenção primária.

A primeira versão do Mais Médicos, lançada em 2013, teve a participação de 18,2 mil profissionais. Destes, 11 mil eram de Cuba, e 75% do salário era direcionado à ditadura comandada à época por Raúl Castro. Além disso, os diplomas dos profissionais não passavam por revalidação para poderem atuar no Brasil.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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