A Justiça condenou seis militares e uma empresária por fraudes na compra de equipamentos de informática para o Hospital Militar de Área do Recife, localizado na região central da capital pernambucana. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 344 mil. Um capitão, dois tenentes e uma ex-tenente, um coronel e a dona da empresa envolvida nos crimes respondem na ação por estelionato e falsidade ideológica. As penas determinadas pela juíza Maria do Socorro Leal, da Auditoria da 7ª Circunscrição Judiciária Militar da União, chegaram a seis anos de prisão. A investigação revelou que, entre 2008 e 2010, empresas contratadas emitiam notas fiscais para justificar pagamentos por produtos que não eram entregues. Um capitão, que chegou a trabalhar como fiscal no hospital e foi ouvido no inquérito, procurou a Polícia Federal para relatar as suspeitas sobre irregularidades em compras e colaborou com as investigações. Segundo o processo, o militar chegou a ser grampeado e ouviu fornecedores indicando atas superfaturadas no Hospital Central do Exército, em Brasília, no Hospital de Bom Sucesso e do Hospital Central de Ipanema, ambos no Rio de Janeiro. O material teria subsidiado onze inquéritos policiais militares.
Após denúncia de capitão, oficiais do Exército são condenados por fraudes
- 22/07/2020 22:18
- Estadão Conteúdo
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