Walter Braga Netto, ministro da Defesa| Foto: Isac Nóbrega/PR
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Os opositores do voto impresso auditável querem derrubar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19 a todo o custo. Para isso, mudaram a estratégia de convocar o ministro da Defesa, Braga Netto, para prestar esclarecimentos sobre supostamente ter condicionado a realização das eleições de 2022 à aprovação do voto impresso pelo Congresso.

Embora tenha negado as acusações, os deputados federais Fabio Trad (PSD-MS), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Ivan Valente (PSOL-SP) — todos membros da comissão especial da PEC 135 — apresentaram nesta quinta-feira (22) um requerimento de convocação de Braga Netto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e no colegiado especial que discute o mérito da matéria.

A estratégia foi ajustada e, para evitar dar mais tempo para os governistas costurarem algum acordo que possa viabilizar a aprovação do texto, a ideia, agora, é convocar Braga Netto apenas na CCJ, não mais na comissão especial. A base do governo articula nos bastidores a inclusão de uma redação que pode reduzir atribuições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como explicou a Gazeta do Povo.

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"A ideia era apresentar na comissão [especial] e mudou o plano. Vamos apresentar na CCJ e na comissão representativa das férias [recesso parlamentar] para chamar o Braga Netto", afirma Trad à reportagem. "Na comissão de cédula em papel não, porque [os governistas] podem aproveitar para se articular", complementa o vice-líder do PSD. A votação da PEC 135 está marcada para 5 de agosto.