Para área econômica, empréstimo compulsório afugentaria investimentos
| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo

A área econômica do governo disparou alertas para lideranças do Congresso contra a votação do projeto que institui um empréstimo compulsório para cobrir despesas urgentes causadas pela situação de calamidade pública relacionada ao novo coronavírus. A equipe econômica considera a proposta ruim, pouco eficiente e distorcida. Argumenta que pode trazer insegurança e afugentar investimentos no momento em que o país precisa encontrar uma saída para a fase de recuperação econômica no pós-crise. Para a área econômica, a proposição deve ser avaliada sob a ótica da eficácia, considerando os possíveis efeitos adversos que sua aprovação poderia gerar. Pela proposta, em tramitação na Câmara, ficariam sujeitas ao empréstimo compulsório (no valor de 10% do lucro líquido acumulado nos doze meses anteriores) as pessoas jurídicas domiciliadas no país com patrimônio líquido igual ou superior a R$ 1 bilhão, conforme apurado em seu último balanço.