Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello
Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Durante seu depoimento na CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello alegou que o aplicativo Tratecov foi invadido por um hacker. A plataforma servia para os pacientes informarem os sintomas da Covid-19 e, em seguida, receberem orientações.

Segundo o ex-ministro, aplicativo foi ao ar antes de estar pronto, por ação do hacker. Dias depois, o governo tirou a plataforma do ar.

"No dia 10 (de janeiro) embarcamos para Manaus apresentou-se no momento em que estava o desenvolvimento dele (aplicativo), não estava completo porque precisaria colocar todos os CRMs lá dentro, precisaria puxar para dentro dele todos o bojo de pessoas que poderiam contatar. Naquele dia que foi apresentado e foi feita o roubo dessa plataforma e foi feito um BO. Foi roubado e foi feito…Ele foi hackeado por um cidadão", afirmou Pazuello.

Ainda de acordo com Pazuello, o hacker foi o responsável por disponibilizar o aplicativo. "Existe um boletim de ocorrência uma investigação que chega nessa pessoa. Ele foi descoberto, ele pegou esse diagnóstico, botou, alterou com dados lá dentro e colocou na rede pública. Quem colocou foi ele, tem todo boletim de ocorrência eu vou disponibilizar aqui. No dia que nós descobrimos que ele foi hackeado eu mandei tirar do ar imediatamente”, argumentou o ex-ministro.

Ex-ministro Pazuello presta depoimento à CPI da Covid; acompanhe