O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.| Foto: Isac Nóbrega/PR

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, respondeu a um ofício encaminhado pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), sobre o cronograma da vacinação contra Covid-19. A pasta tinha prazo de 24 horas para responder. No texto, de acordo com o canal CNN Brasil, Pazuello lamenta "as perdas e a dor causada a milhares de brasileiros pela Covid-19" e afirma que "se esforça em todos os sentidos" para reduzir o número de mortes provocadas pela doença.

Ainda segundo o canal, o ministério alega que o cronograma está mantido, ressalta que a "vacinação tem o potencial de prevenir e conter a transmissão do novo coronavírus" e que a imunização "não só salvará vidas como também terá papel crucial em evitar o agravamento da crise econômica e social". No texto, Pazuello defende ainda "esforços políticos e diplomáticos conjuntos" entre governo federal, Congresso, estados e municípios.

"Os principais obstáculos podem ser atrasos na entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) relacionados a ingerências e condicionantes políticas dos governos sede dos laboratórios com os quais a Fiocruz (AstraZeneca-Oxford) e o Butantan (Sinovac) possuem contrato, técnicas de produção e demandas locais e globais do produto, o que atrasaria a produção local", escreveu Pazuello.

Sobre as vacinas importadas, como as doses da Pfizer, da Sputnik V, da Janssen, da Moderna e da Bharat Biotech, o ministro cita três obstáculos que podem ocorrer: atrasos na apresentação dos relatórios para análise da Anvisa, atrasos na produção dos laboratórios no país de origem e atrasos na liberação para importação pelo Brasil.