Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi cobrado pelo governador de São Paulo por causa da falta de investimento do governo federal na Coronavac, a vacina chinesa em desenvolvimento no Instituto Butantan.
Não podemos dividir o Brasil num momento difícil, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.| Foto: Carolina Antunes/PR

Em pronunciamento feito no Palácio do Planalto nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que cabe à pasta, e não aos Estados, planejar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil. "Compete ao Ministério da Saúde realizar o planejamento e a vacinação em todo o Brasil. Por isso o PNI (Programa Nacional de Imunizações) é um programa do ministério. Não podemos dividir o Brasil num momento difícil", disse. O ministro voltou a afirmar que o governo federal deve comprar qualquer vacina que receber registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Qualquer vacina que tenhamos acesso, fabricadas no Brasil ou importadas, que sejam disponibilizadas para nós e tenha registro da Anvisa será alvo de contratação do governo federal", afirmou o general. Em mensagem pelas redes sociais logo após o fim do pronunciamento do ministro, Bolsonaro também reafirmou nas redes sociais que o governo vai oferecer de forma gratuita vacinas que tiverem sua eficácia comprovada pela Anvisa. "O Brasil disponibilizará vacinas de forma gratuita e voluntária após COMPROVADA EFICÁCIA E REGISTRO NA ANVISA. Vamos proteger a população respeitando sua liberdade, e não usá-la para fins políticos, colocando sua saúde em risco por conta de projetos pessoais de poder", escreveu Bolsonaro.