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Um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Minas Gerais conseguiu obter o registro de caçador, atirador esportivo e colecionador (CAC) no Exército Brasileiro. Com isso, ele teve acesso a sete armas - entre elas um fuzil - irregularmente. O homem foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) em Uberlândia, em 14 de julho, na qual foram cumpridos mandados de busca e apreensão. A PF apreendeu as armas e investiga o caso.
O membro da facção criminosa responde a 16 processos na primeira instância - por homicídio, tráfico, roubo, entre outros crimes. Mas, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, ele apresentou ao Exército uma certidão negativa obtida no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) - órgão da 2ª instância, e ainda uma declaração de idoneidade falsa. O Exército não se manifestou sobre o caso. Não se sabe porque o documento de antecedentes criminais da primeira instância não foi exigido.