Vista aérea da Esplanada dos Ministérios.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad
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A Polícia Federal vai investigar a suposta prática de superfaturamento em gastos do governo federal com propaganda. Os contratos investigados, que somam mais de R$ 4,5 milhões, foram firmados pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República com cinco produtoras de vídeos. As empresas foram contratadas pelo governo para elaboração de conteúdo sobre o impacto da pandemia, informou o Estadão.

A investigação foi aberta a partir de uma representação protocolada no Ministério Público Federal (MPF), em outubro do ano passado, pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO).

“As irregularidades vão desde a cobrança de serviços que não foram prestados, passam por altos salários e número elevado de profissionais, equipamentos pagos e que não foram utilizados e o pagamento de valores muito acima dos de mercado. É dinheiro público usado de forma indevida, enquanto o povo sofre para colocar comida na mesa. O correto seria que os responsáveis devolvessem os recursos para os cofres públicos”, disse Vaz sobre a ação.

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