vacina pfizer
Sede da Pfizer na cidade de Nova York, EUA| Foto: David Dee Delgado/Getty Images/AFP

A Pfizer pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro emergencial, no Brasil, da sua vacina contra a Covid-19 assim que a Food and Drugs Administration (FDA, órgão americano que cuida desse tipo de procedimento) der a liberação nos Estados Unidos. Em comunicado nesta quarta-feira (18), a farmacêutica disse que fez proposta ao governo brasileiro e informou que teria condições de "imunizar milhões de brasileiros" no 1º semestre de 2021. Nesta quarta, a empresa relatou que o imunizante apresentou 95% de eficácia na fase três dos testes, o mais avançado para esse tipo de produto.

O pedido de registro pela farmacêutica será apresentado com a entrega da documentação final do ensaio clínico de fase 3. A previsão é que o produto já possa ser aplicado nos brasileiros a partir de março do ano que vem. Em comunicado nesta quarta, a empresa disse ter feito "uma proposta ao governo brasileiro em linha com os acordos fechados em outros países, inclusive na América Latina, que permitiria vacinar alguns milhões de brasileiros no primeiro semestre, sujeita à aprovação regulatória". O Ministério da Saúde tem afirmado analisar esse e outros imunizantes em fase final de testes.

O registro emergencial significa que a vacina começará a ser usada sem que a fase três tenha sido totalmente concluída. Os voluntários serão acompanhados ainda por mais dois anos para que se possa estabelecer a duração da eficácia do imunizante. Cientistas consideram que, em uma pandemia, essa informação se torna secundária.