Manifestantes bolsonaristas simularam um ataque ao STF lançando fogos de artifício contra o prédio do tribunal no sábado (13) à noite.
Manifestantes bolsonaristas simularam um ataque ao STF lançando fogos de artifício contra o prédio do tribunal no sábado (13) à noite.| Foto: Reprodução/Twitter

A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma apuração preliminar sobre a simulação de ataque ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de sábado, 13. O pedido de investigação foi feito pelo presidente do STF, Dias Toffoli. O Supremo resolveu representar contra Renan da Silva Sena, apontado como autor do lançamento de artefatos explosivos contra o prédio do STF, e outros envolvidos que forem identificados. Ele foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal no domingo. Toffoli acionou a PF, a PGR, a Secretaria de Segurança Pública do DF e o ministro Alexandre de Moraes, que conduz o inquérito das fake news, aberto para investigar ataques ao STF e a outras instituições. Na PGR, o procurador João Paulo Lordelo Guimarães Tavares solicitou informações a outros órgãos do Ministério Público Federal e à Polícia Federal. A PGR abriu a chamada "notícia de fato", uma fase de apuração preliminar que antecede uma eventual abertura de inquérito.